Monday, December 26, 2005

Hoje e sempre

Hoje acordei com uma leve tristeza, que aumentou quando saí de casa. A chuva fina que caia, outrora deixava um ar de satisfação, mas nesta manhã cinza de fim de ano, só intensificou a nostalgia.

Os últimos dias têm sido assim. O sorriso aparece de vez em quando para enganar a alma, mas o interior, cada vez mais, é sinônimo de desânimo.

Andando por uma rua qualquer de Goiânia senti a velha sensação de estranheza, que há muito não sentia. Talvez fosse o reflexo do espelho partido ao meio que refletia metade da minha imagem. A impressão típica de ausência de origem ou destino se fez presente mais uma vez. A única certeza é que nesta terra não mora a minha felicidade.

O problema é que ainda faltam algumas coisas pra eu, enfim, partir. Pra onde ainda não sei. Com quem? Certamente só. Por quê? Preciso buscar um pedaço que me falta e que deve fazer a diferença neste filme branco e preto.

Escrever tem me feito bem, mas ainda me faltam as palavras pra expressar o grito que sai do âmago e ecoa em algum lugar distante. De qualquer forma, ajuda a superar os dias intermináveis, a falta de perspectiva e vontade de persegui-la.

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