Wednesday, September 28, 2005

Chuva

Chuva,
Vem lavar a minha alma que não sabe pra onde ir
Vem molhar o meu rosto que não consegue sorrir
Vem alegrar os olhos que procuram a razão de existir

Tenha o mesmo sentido de outrora
Não me dê a impressão de quando a água cai é o céu que chora

Tira de mim essa melancolia que me mata
Leva a saudade que eu sinto do nada e devolva a vontade de seguir.

Molha meus lábios como se fossem os beijos apaixonados que sinto falta
Molha meu corpo e, num paradoxo, aqueça meu corpo e a minha alma

Traz de volta a alegria dos dias de sol
E devolva amagia dos dias que voçê cai
Chuva que eu adoro....

Sunday, September 11, 2005

Tédio... tédio...tédio...

Domingo.
Meia noite.
Metade da cidade já dorme.
Poucas pessoas estão pelas ruas.
Algumas ainda estão nos botecos, bebendo a última cerveja.
outros já estão na calçada, onde vão passar a noite.

Aqui de cima sinto toda a cidade em mim.
Ouço os passos do louco; o sussurro do bêbado; os desabafos da prostituta e até as orações do vizinho fanático...
Aqui em cima vejo tudo.
O morador do 17º andar do prédio ao lado, amando loucamente a moça atraida até a sua toca; o adolescente retraido, que faz amigos e sexo pela internet, para não sair de casa; a mãe de primeira viagem, que ainda se atrapalha na amamentção e a moça solitária chorando pela calçada por um motivo que é só dela...

Só não me vejo, não me ouço...
Apenas me sinto cançada de mais um domingo cheio...
Cheia de tudo e cheio de nada...
Tudo como ontem...
Nada diferente...

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